Trabalhador e brigadista morrem em incêndios em São Paulo

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Mortes foram em fazendas em Neves Paulista e Corumbataí

A Defesa Civil e a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmaram a morte de um trabalhador de 47 anos de idade da Fazenda Monte Alegre, no município de Neves Paulista, no noroeste paulista, atingida por um incêndio. O homem estava sendo procurado desde a tarde de quinta-feira (26), quando desapareceu ao tentar conduzir o gado da propriedade para uma área segura.

 

Em nota, a Polícia Civil informou que o Corpo de Bombeiros foi acionado para auxiliar no combate ao incêndio, que se alastrou para propriedades vizinhas, mobilizando unidades de Mirassol e São José do Rio Preto, também na região noroeste.

 

O Instituto de Criminalística realizou a perícia no local e o Instituto Médico Legal (IML) realizará o exame necroscópico na vítima, ainda sem data confirmada. O caso foi registrado na Delegacia de Neves Paulista como morte suspeita e incêndio.

 

Também nesta quinta-feira dois brigadistas foram atingidos durante combate a incêndio em uma plantação no município de Corumbataí. Um deles morreu no local.

 

Segundo a Defesa Civil, o incêndio começou na quarta-feira (25), quando já havia atingido 1.200 hectares entre pastagem, canavial e Área de Preservação Permanente (APP). Além do Corpo de Bombeiros atuaram brigadistas das usinas Moreno, Tietê e Cofco.

 

Nesta sexta-feira 13 municípios paulistas registraram incêndios. Segundo a Defesa Civil, ainda há cinco municípios com incêndios ativos no estado: em Bananal, Bom Jesus dos Perdões, Nazaré Paulista, Ipeúna e Jaú. O estado emprega um avião e dois helicópteros no combate às chamas. O avanço de uma frente-fria colabora com o combate, mas a Defesa Civil espera piora das condições e recrudescimento dos níveis de alerta a partir de domingo (29).

 

Parques

A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo anunciou que reabrirá 69 de suas 82 Unidades de Conservação na segunda-feira (30). Os parques estaduais estão fechados desde o dia 1º de setembro por questões de segurança e para direcionar equipes para o combate aos incêndios florestais no estado. Ao menos metade do território de São Paulo permanece em estado de alerta ou emergência, por causa da seca.

 

Segundo nota do governo, a decisão foi tomada após uma reunião do Gabinete de Crise, que avaliou melhora nas condições climáticas previstas para os próximos dias e no grau de risco de incêndios florestais. As 13 unidades de conservação que continuarão fechadas serão reavaliadas a partir de 12 de outubro, por estarem em regiões que não têm previsão de chuva e têm focos de incêndio próximos.

 

A reabertura é parcial, com parte das atividades de visitação suspensa ou com horários diferenciados, sem descartar possibilidade de novos fechamentos.

*Com informações da Agência Brasil

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