Gestores educacionais e parlamentares debatem políticas públicas voltadas para a inclusão

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Secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, recebeu Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa com Autismo para reafirmar compromisso do governo com a educação para todos

A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, e representantes da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa com Autismo se reuniram nesta quarta-feira (15) para discutir a educação inclusiva. Organizações da Sociedade Civil (OSCs) dedicadas à defesa e à inclusão de pessoas com deficiência também estiveram presentes no encontro marcado pelo diálogo e pela busca de soluções conjuntas.

 

“Nosso trabalho é garantir que todos os estudantes tenham acesso a uma educação inclusiva e de qualidade. Estamos aqui para ouvir e construir soluções conjuntas que beneficiem as nossas crianças e jovens”, destacou Hélvia Paranaguá. A gestora também compartilhou a experiência pessoal com a temática, mencionando o impacto que a convivência com familiares com síndrome de Down e autismo teve na trajetória como educadora. “Para mim, a inclusão é mais que uma meta profissional, é um compromisso de vida”, afirmou.O deputado distrital Eduardo Pedrosa destacou a importância da parceria entre os poderes Legislativo e Executivo para atender às demandas da comunidade e assegurar a representação de pessoas com deficiência. “A sociedade precisa ampliar o conhecimento sobre o autismo e outras deficiências. O diálogo com o governo é essencial para avançarmos em soluções efetivas”, ressaltou. Ele também destacou que, embora os diagnósticos de Transtorno do Espectro Autista (TEA) tenham crescido no Brasil, ainda não há dados oficiais abrangentes sobre a condição.Atenta ao aumento significativo no número de diagnósticos de TEA na rede pública — de 3,6 mil estudantes em 2019 para cerca de 12 mil em 2024 —, a Secretaria de Educação tem adotado medidas para atender às novas demandas. Uma das iniciativas envolve a redução do número de alunos por turma em classes que incluem estudantes com deficiência, garantindo maior dedicação dos professores. Por exemplo, turmas que teriam até 30 estudantes são reduzidas para 19 em casos de um aluno com TEA, ou para 15, caso haja dois estudantes com diagnósticos.

*Com informações da Agência Brasília

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