Novembro vem aí com novas oportunidades de emprego

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Pesquisa aponta queda na taxa de desemprego para 17,7%, em setembro; e sinaliza aquecimento da economia com as compras de fim de ano

O ingresso de 10 mil novos trabalhadores no serviço público foi um dos fatores que puxaram a economia local no último ano. Os setores de serviços, comércio e construção civil também contribuíram para que, mais uma vez, o Distrito Federal registrasse queda no número de desempregados.

A constatação é da última Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), apresentada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), na manhã desta terça-feira (26), durante live nas redes sociais.

O estudo mostra que, entre setembro de 2020 e o mesmo mês de 2021, os índices de desemprego passaram de 18,4% para 17,7%. Além do segmento da administração pública, que cresceu 5,8%, o da construção civil registrou aumento de 10,8% no número de contratações e do comércio e do setor reparação, de 7,6%.

A PED mostrou ainda que o número de assalariados, que foi de 1,2 milhão, em 12 meses pulou para 1,3 milhão. Já a população economicamente ativa passou de 1,5 milhão, em setembro de 2020, para 1,6 milhão em 2021.

A perspectiva é que o cenário melhore ainda mais nos próximos meses. “Tivemos uma queda de quatro pontos percentuais na taxa de desemprego desde o auge da pandemia, um dado muito positivo. Além do mais, com a ampliação da vacinação, a tendência é de que a taxa de desemprego continue diminuindo”, explicou o presidente da Codeplan, Jean Lima.

A PED aponta para um movimento de recuperação mais significativo do mercado de trabalho local, com redução da taxa de desemprego total, resultante do expressivo aumento do nível ocupacional em praticamente todos os setores da economia do DF.

“Essa tendência de crescimento da ocupação no DF deve se manter nos próximos meses, período de sazonalidade positiva do mercado de trabalho tanto em outubro, por conta do Dia da Criança, quanto em dezembro, pelas festas de fim de ano”, esclareceu Jusçânio Umbelino de Souza, gerente de Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan.

Para o secretário de Trabalho, Thales Mendes, a redução do desemprego ainda é pequena, mas faz parte do processo de reaquecimento da economia e mostra tendência de melhoria. “Com a proximidade do final do ano, as empresas se preparam para mais contratações que, mesmo que sejam temporárias, proporcionam aquecimento na economia no segundo semestre. Como consequência, há uma redução ainda maior da taxa de desemprego”, aposta.

14 mil novos empregos

O estudo da Codeplan – realizado em parceria com o Dieese – mostra ainda que a inserção no mercado de trabalho também teve destaque entre profissionais sem carteira assinada no setor privado (6,5% ou 6 mil pessoas) e empregados domésticos (3,4% ou 3 mil novos contratos). No período de 12 meses, o quantitativo de desempregados diminuiu, devido ao acréscimo de 14 mil postos de ocupação, que superaram a entrada de 7 mil pessoas no mercado de trabalho.

*com informações da Agência Brasil.

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