As pessoas precisam ter direito a um deslocamento tranquilo, fácil e com preço acessível.
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Ela é, sem dúvidas, uma das propostas que mais auxiliaria na melhoria de vida, pois as pessoas precisam ter direito a um deslocamento tranquilo, fácil e com preço acessível. Até pode ser a promessa de alguns candidatos dos quase de 6 mil municípios do Brasil, mas a mobilidade urbana é um desafio.
O Joaquim Aragão, professor da Universidade de Brasília e doutor de desenvolvimento territorial, sugere que antes de decidir as prioridades da sua campanha, os governos necessitam analisar as características e demandas do seu município, tal como o tamanho e população.
Ele usa o exemplo da bicicleta, que em muitos municípios de áreas rurais ou perímetros urbanos delimitados, o deslocamento com esse instrumento seria mais recomendado. Mas também pode se pensar nos mototáxis e deslocamento a pé. Para ele, o transporte escolar é uma forma inteligente, mas precisa de um acordo melhor entre governo, operadores e comunidade.
O presidente da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), Otávio Cunha, defende tenham faixas exclusivas para ônibus, já que é a medida mais barata ao transporte coletivo, e é eficiente no problema de valorização do transporte individual. “Precisamos mesmo priorizar o deslocamento do ônibus”, afirma.
“Os prefeitos precisam ficar atentos para impedir que caminhões e carretas rodoviárias circulem livremente, atrapalhando o trânsito e danificando calçadas e asfalto”, porque para Joaquim, muitos focam apenas no transporte coletivo.
*060 Notícias com informações da Agência Brasil.