Covid-19 I Especialistas não descartam nova onda no Brasil

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“Uma segunda onda nunca está descartada, principalmente no Brasil.”, concluiu Dalcolmo.

A Europa viveu o período mais critico da pandemia do novo corona vírus nos meses de março e abril, seguindo esse tempo, a população conseguiu viver uma espécie de normalidade. Mas atualmente, os países do hemisfério norte estão vivendo a mesma situação de números de casos voltando a subir.

Países como Alemanha, França, Reino Unido e Itália já registram novos recordes de casos e mortes após o fim da primeira onda, o que fez com que governos anunciassem lockdown, como foi o caso francês. A situação dos Estados Unidos não é diferente. O país registrou, nesta quarta-feira (28), o maio numero de casos da Covid-19 em apenas um dia que o mundo já viu.

A dúvida que permeia na população brasileira é:  o Brasil vai presenciar o mesmo cenário que esses países e quais implicações isso pode gerar. Especialistas na área de saúde nos ajudam a entender a situação de uma segunda onda de Covid no Brasil.

Visão dos especialistas

A pneumologista, Margareth Dalcolmo, traçou uma metáfora para exprimir sua opinião sobre a nova onda e medidas que devem ser tomadas para evitá-la,  “nós não soubemos aproveitar o recuo do mar, que é o que ocorre nas Tsunamis e nesta analogia representa os países europeus, que nos antecederam nessa epidemia. A situação da Europa pode ser um bom prenúncio sobre as medidas que o Brasil precisa adotar para evitarmos uma segunda onda tão severa.”. “Uma segunda onda nunca está descartada, principalmente no Brasil.”, concluiu Dalcolmo.

Natalia Pasternak, doutora em microbiologia, acredita não ter apenas uma causa a nova onda, mas uma serie de fatores, como as reaberturas de comércios, mas principalmente a exaustão dos jovens em ter sua liberdade controlada. Porém acredita que evitar o máximo de contato com outras pessoas é uma maneira eficaz de diminuição de transmissão.

Julio Croda, especialista em C&T Produção e Inovação em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), comentou sobre a crise econômica que o país pode sofrer caso ocorra a segunda onda, “o que podemos esperar para o Brasil: precisamos ficar atento porque aqui tivemos a liberação do teto de gastos, com o orçamento de guerra e para 2021 não está previsto esse orçamento.”

“Em relação às vacinas, é bastante irresponsável prometer datas de entrega, sendo que nenhuma das vacinas concluiu a fase três de testes.” Disse Nathalia sobre a ansiedade da saída da vacina, para ela não se pode falar em uma data exata para começar a vacinação.

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